Na profundeza do mar de teus olhos,
Encontrei sinceridade e ternura;
Olhando para os outros,
Sinto a merecida tortura;
Pensando em teu calor,
Lembro-me de como fui tolo em deixa-la partir;
Chorando com a sufocante dor,
Vejo que nunca conseguirei sair;
Caminhando sem esperança,
Por consolo procuro;
Sem a tua beleza de criança,
Permanecerei no escuro;
Sonhando com teus toques,
Minha imaginação vai além;
Pensando em tantos porquês,
Para responde-los só resta o ninguém;
Afundando nas bebidas,
Sinto ser o pior dos fracos;
Com noites de sono perdidas,
Deixo de sonhar com os anjos;
Imaginando sua tamanha pureza,
Concentro-me em esquecer, sem sucesso, da culpa que carrego;
Com muita tristeza,
Sei que ferido está meu ego;
Procuro-te em completo desespero,
Mas nada encontro além do vazio coração;
Com as vozes culposas gritando em coro,
Espero-te para salvar-me da perdição.
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